terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Museu Emílio Goeldi, de Belém (PA), publica catálogo sobre a flora de Santarém


Fruto de dois anos de pesquisas, catálogo florístico ilustrado contribui para reconhecimento da vegetação de reserva do nordeste paraense

Pesquisadores da Coordenação de Botânica (CBO) do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) investigaram a flora da Reserva Extrativista Chocoaré-Mato Grosso, em Santarém Novo, nordeste do Pará, entre os anos de 2005 e 2006. Compilados, os resultados dessas pesquisas podem agora ser conferidos na obra “Catálogo da Flora da Reserva Extrativista Chocoaré-Mato Grosso”, publicada pelo MPEG com financiamento do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Foram realizados inventários florísticos nos quatro ecossistemas da reserva e, na publicação, estão representadas algumas das espécies estudadas. Dispostas em ordem alfabética a partir dos nomes populares, as plantas são descritas morfologicamente, além de serem apresentados o seu uso popular, suas características e distribuição geográfica.

Com muitas fotografias de plantas nativas e aclimatadas, o catálogo fornece dados sobre a morfologia e a distribuição geográfica, além de informações sobre as possíveis aplicações das 116 espécies de vegetais registradas naquela Reserva Extrativista. A publicação é destinada a estudantes de ensino fundamental e médio e foi distribuída em bibliotecas e universidades de todo o Brasil.

A área pesquisada é uma Unidade de Conservação (UC) ainda pouco estudada do ponto de vista botânico. Apesar da expressiva presença humana, a reserva ainda apresenta uma diversificada flora, daí a importância e a necessidade da realização de estudos científicos direcionados ao conhecimento da vegetação local.

O “Catálogo da Flora da Reserva Extrativista Chocoaré-Mato Grosso” é de autoria dos pesquisadores Antonio Elielson Rocha, Jorge Oliveira, Maria das Graças Zoghbi, Maria de Nazaré Bastos, Márlia Regina Coelho Ferreira e Mário Augusto Jardim. A pesquisa teve, ainda, a colaboração das comunidades locais e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santarém Novo.

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