O plano da Empresa Jari tem 545.000 hectares, e fica na fronteira do Pará com o Amapá.
A FSC (certificação ambiental) Internacional suspendeu certificação da Empresa Jari Florestal. Denúncias de envolvimento em lavagem de créditos florestais, queixas trabalhistas e de violência contra as comunidades tradicionais, onde ela opera pesaram em favor da suspensão da principal certificação ambiental do mundo. O plano aprovado este ano tinha validade até 2019.
A medida foi publica no começo do mês no site do FSC Internacional. O Selo Verde, como é conhecida a sigla FSC – Forest Stewardship Council – (Conselho de Manejo Florestal, em português). Leia AQUI
A assessoria do FSC Brasil confirma a informação, e esclarece que a chancela foi suspensa para a exploração de madeira nativa.
A empresa não conta mais com assessoria de imprensa. Todos os e-mails enviadas solicitando informações sobre o assunto retornaram. No telefone de contato com a imprensa, agora funciona como institucional. A pessoa que atende não sabe informar quem poderia esclarecer sobre a suspensão da certificação.
A Sysflor, empresa que certificou o plano da Jari, não atende ligações. Até o momento não houve resposta do email enviado solicitando informações.
A Jari
A presença da Jari na Amazônia data de tempos ditatoriais. O multimilionário estadunidense Daniel Ludwig foi o beneficiário dos financiamentos públicos para um complexo agroindustrial que desmatou mais de 200 mil hectares de floresta densa. O Grupo paulista Orsa é quem controla o empreendimento atualmente.
A situação na área de monocultivo de eucalipto continua tensa. Leia AQUI.
Reportagem investigativa publicada no site da Agência Pública faz um profundo mergulho na história da empresa na Amazônia. Leia AQUI
Matéria do Blogue Furo, de Rogério Almeida
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