Em busca da redução das áreas degradadas na Amazônia Legal, o governo federal anunciará nos próximos dias um conjunto de ações. A lista de municípios que mais desmatam na Amazônia Legal subiu de 36 para 43, mas o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) disse na terça-feira (24) que confia na possibilidade de redução das áreas degradadas no país.
Segundo ele, uma das iniciativas mais importantes, que será lançada no final do mês, é o programa destinado a fixar "preços sustentáveis" para estimular o extrativismo preservando o meio ambiente.
O objetivo do programa dos preços sustentáveis é estimular os produtores rurais das áreas degradas na região Amazônica que passem a recuperar as terras degradadas a partir do plantio correto de produtos tradicionais. O programa atingirá, inicialmente, a castanha, no Pará, e a borracha, no Acre. O programa será lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos dias 25 e 26 de abril.
Ainda na terça-feira Minc e o ministro Tarso Genro (Justiça) promoveram a 1ª reunião da Comissão Interministerial de Combate aos Crimes e Infrações Ambientais.
Participaram da reunião com os ministros, o presidentes do Ibama, Roberto Messias Franco, e do Instituto Chico Mendes, Rômulo José Fernandes Barreto Mello, além do secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, e os diretores do Departamento da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, e da Polícia Rodoviária Federal, Hélio Derenne.
Já nesta quarta-feira (25) Minc vai assinar um acordo para a doação de US$ 140 milhões do governo da Noruega em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O dinheiro será aplicado no Fundo da Amazônia.
Outra iniciativa que será executada em breve, segundo o ministro, é a retomada da Operação Arco Verde. A operação se destina a investir cerca de R$ 1 bilhão para recuperar áreas desmatadas.
De acordo com Minc, os agricultores serão estimulados a regularizar suas áreas a partir de orientações específicas.
Essas orientações aos agricultores e produtores rurais que vivem na região da Amazônia Legal receberão assistência técnica da Embrapa. (Fonte: Renata Giraldi/ Folha Online)
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